quarta-feira, 14 de março de 2007

Patrimônio...


...A FEPASA, quando de sua privatização, possuia uma frota de 192 locomotivas elétricas e 354 à diesel totalizando 546 como parte de seu patrimônio.
Somente em locomotivas, o valor patrimonial estimado,girava em torno de aproximadamente 500 milhões de reais. O então, sr. governador Mário Covas, "deu" a fepasa como parte de pagamento do "rombo" que ele deixou no BANESPA, por míseros 350 milhões.

Logo após a concessão, começou então, o processo de aniquilação do patrimônio ferroviário do estado. Todo o material rodante foi sucateado e vendido ao "ferro-velho" por míseros 15 centavos o kg.

Nos dias de hoje, é raro encontrar algo que pertenceu à FEPASA, referente ao transporte de passageiros. Quando se vê, ou está em estado de potrefação total, ou está largado em algum canto qualquer.

Sinceramente...gostaria de saber como esses caras conseguem persuadir o povo. Estão no poder a quase 14 anos, e vamos até os 16...até onde o povo vai se desinteressar por cultura, e continuar votando neste bando de pilantras. Político nenhum merece respeito e muito menos confiança. Você confiaria em alguém que lhe rouba todos os dias e ainda tem coragem de diz\er que é para o seu próprio bem???

Pense nisso na próxima eleição.

Construção de ferrovias


No restante do mundo, o valor médio por KM construído de ferrovia é de aproximadamente 350 mil dólares, aqui no Brasil, mais precisamente em SP, o governo do PSDB tem "planos" de construir uma linha que ligará a cidade de SP a Campinas ( que eu duvido muito que venha acontecer), com 90 kms de extensão, e seu custo está estimado em "2 bilhões e 700 milhões de reais", o que daria algo em torno de 30 milhões por KM construído.
Paremos pra pensar um pouco...Ou eu tô ficando louco, ou o governo do estado pensa que todo mundo é trouxa.
Quem será o parente ou amigo do SERRA, que vai ficar um pouco mais rico do que já é, quando essa obra sair do papel?
As construtoras sempre são as mesmas, dividem-se o trecho em "sub-trechos" e cada uma ganha um pouco (que não é tão pouco assim). Depois, começa a cair tudo (o buraco do metrô que o diga) e ninguém é culpado...ora, faça-me um favor, devo estar tendo um pesadelo e não consigo acordar.